O recente anúncio da pré-candidatura de Moro à presidência em nada ou quase nada alterou as tendências de voto nas eleições de 2022. Causou um certo embaralho no campo dos pretendentes à terceira via, mas não pôs em risco as duas mais fortes candidaturas, a do presidente Bolsonaro, a quem ajudou a eleger quando magistrado, com suas ações seletivas voltadas à exclusão do principal concorrente da di
A CPI da Covid-19 chega ao seu final e a sociedade brasileira só tem a agradecer aos seus trabalhos. Graças a eles, brasileiras e brasileiros passaram a compreender, de maneira insofismável, que a negação do governo federal à pandemia não era apenas uma ideia calcada em má informação, tratava-se de estratégia pensada meticulosamente para lucrar
Em outubro de 1973, dois países árabes, Egito e Síria, simultaneamente, invadem Israel no dia mais sagrado do calendário judaico, Yom Kippur, dando início à guerra que levaria o mesmo nome. No mesmo mês, a OPEP se reúne e decreta o que ficou conhecido como o primeiro choque do petróleo, aumentando o preço do barril de $2,90 para $11,65, um salto de 300%.
No momento em que o mundo constata o fracasso da operação dos Estados Unidos no Afeganistão que, a pretexto de combater o terrorismo e o eixo do mal, produziu 20 anos de miséria, morte e destruição, no Brasil, a Câmara dos Deputados discute se é hora de armar o país com uma lei “antiterrorismo” e ajudar o mundo a se tornar um lugar mais seguro.
Paulo Freire não era só um educador, o que já seria muito. Não há adjetivos para qualificar Paulo Freire. Educadores somos nós, milhares e milhares de professoras e professores que tentam, em salas de aula ou fora dela, discutir saberes com alunas e alunos.
Passado o 7 de setembro e o fracasso retumbante das manifestações golpistas convocadas pelo presidente da República, a tônica no Brasil parece ser, aos poucos, virar a página da gravidade dos fatos, como se episódios irrelevantes ou mesmo quase nada tivesse acontecido.
A gravidade do atual momento de crise política, econômica, sanitária e socioambiental, agravada pela deflagração da pandemia do Covid-19 no Brasil, provocará novas formas de reorganização das relações humanas e sociais.
A crise político-institucional brasileira assumiu contornos dramáticos a partir da assunção de Jair Bolsonaro à presidência da República, em 2019. Desde então, o país – que já experimentava os efeitos nefastos da deposição farsesca da presidenta Dilma Rousseff, em 2016.