A Lava Jato não existiria sem uma aliança bem ajustada com setores da mídia para, por meio de notícias espetaculosas, comprometer a imagem de acusados antes mesmo da instauração de processos formais.
Dispensável a discussão sobre a legalidade do flagrante determinado contra o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) que, em vídeo divulgado na internet, na última terça-feira (16/02), propagou ódio, atentou contra o regime democrático, ameaçou, incitou violência, caluniou e difamou gravemente integrantes do STF.
Após as divulgações dos diálogos apurados na operação Spoofing, que deixou mais do que esclarecido que havia um conluio entre o ex-juiz Moro e os procuradores da antiga Força Tarefa da Lava Jato para condenar o ex-presidente Lula
O Brasil está de um jeito que inspira pena mundo afora. Se tivéssemos que reconhecer qual dos 3 Poderes da República, conforme vêm sendo geridos, representa maior perigo para o país, para o povo brasileiro, não seria uma escolha fácil.
Desde o golpe de 2016, os ataques ao funcionalismo público e aos trabalhadores em geral não param. Começou com a Emenda Constitucional 95, sobre o teto dos gastos, em dezembro de 2016, cujos reflexos se vê até hoje com menos recursos para a saúde, educação, segurança pública e sucateamento do serviço público, com cada vez menos concursos, ou seja, menos atendimento à população.
No momento atual de luta pela transformação da sociedade, a ação de defesa dos direitos humanos se impõe como tarefa necessária. A gravidade da crise que enfrentamos no Brasil — econômica, política, sanitária e ambiental com a deflagração da pandemia de covid-19 no ano de 2020, e, que segue em 2021 — demanda a centralidade da defesa da vida como ato a ser materializado nos próximos períodos.
O Habeas Corpus impetrado a favor do paciente Luiz Inácio Lula da Silva, que tramita faz dois anos no STF, me leva a refletir sobre vários aspectos, mas neste espaço quero destacar apenas a questão do tempo da Justiça, que passa a significar injustiça.
20 de Novembro é Dia da Consciência Negra. Conquista arrancada pelo Movimento Negro para assinalar a persistência do racismo que estrutura e dá forma ao Brasil, a data segue sendo uma construção renovada pelas forças vivas da negritude e homenageia nosso líder quilombola, revolucionário, Zumbi dos Palmares.