O coronavírus já inspira a liturgia da guerra em vários países. Macron foi enfático quanto ao inimigo invisível. Trump invocou ato de produção de defesa civil para garantir álcool gel e máscaras em escala militar. Merkel qualifica o vírus como o maior desafio da Alemanha desde a 2ª Guerra Mundial.
O avanço da pandemia do covid-19 no Brasil conseguiu evidenciar o que, de certo modo, se camuflava no cotidiano da realpolitik brasileira: a total irresponsabilidade nas ações e o despreparo de Jair Bolsonaro (sem partido) para dirigir a nação e lidar com uma situação de crise.
Não há quem não reconheça que as atitudes do presidente Bolsonaro sempre foram esquisitas. Um homem idoso com raciocínio infantil, exibicionista, não raras vezes, inconsequente.
Dois espectros virais rondam o Brasil: o bolsovirus e o coronavírus.
Ao longo da história do Brasil, nossas leis processuais penais passaram basicamente por três estágios, a saber: Ordenações do Reino de Portugal, entre os séculos XVI e XIX; Código de Processo Criminal de Primeira Instância, em 1832; e o atual Código de Processo Penal, de 1941, ainda em vigor.
Dia 20 de Fevereiro, quinta-feira, véspera Carnaval e como é característico de governos conservadores, um grande corte acontece antes de um grande evento nacional: a extinção do Programa Nacional de Educação para assentados da Reforma Agrária e Quilombolas- Pronera, através do Decreto 10.252.
Em 19 de março de 1964 saiu às ruas de São Paulo, sob motes patriótico e de enfrentamento à (suposta) desordem do governo João Goulart, a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, movimento cujo desfecho resultou no golpe civil-militar no dia 1º de abril
A provocação trazida é da Introdução de Grada Kilomba, psicanalista, escritora, artista interdisciplinar portuguesa, em sua obra Memórias da Plantação – episódios de racismo cotidiano, e, em curtíssima síntese