Há um clássico conceito na Ecologia, desenvolvido pelo teórico Garret Hardin, denominado tragédia dos comuns.
Contrastando com as concepções antigas, de acordo com as quais a política era a arte da boa governança da polis, temos dirigentes de nações com perfis tais na atual concepção democrática, que algumas qualidades se tornam um luxo que não se pode pagar.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) manteve-se muito cautelosa antes de admitir que a “epidemia” de coronavírus se tornasse uma “pandemia”, termo empregado em caso de propagação internacional de uma doença, em ao menos dois continentes.
Jair Bolsonaro tem, desde o início de seu governo, se esmerado em desvios de conduta. Sua relação com larga parte da imprensa é a pior possível.
Rio Branco, patrono da diplomacia brasileira, mestre na arte de resolver controvérsias internacionais pelo diálogo, jamais imaginaria que passados mais de 100 anos de sua morte o país, que formou gerações e gerações de diplomatas sensatos, seria entregue ao comando de gente tão inábil
A Câmara dos Deputados, através da sua Comissão Especial das Startups, está realizando diversas audiências públicas para ouvir a sociedade civil sobre o projeto de lei complementar 146/2019
O coronavírus já inspira a liturgia da guerra em vários países. Macron foi enfático quanto ao inimigo invisível. Trump invocou ato de produção de defesa civil para garantir álcool gel e máscaras em escala militar. Merkel qualifica o vírus como o maior desafio da Alemanha desde a 2ª Guerra Mundial.
O avanço da pandemia do covid-19 no Brasil conseguiu evidenciar o que, de certo modo, se camuflava no cotidiano da realpolitik brasileira: a total irresponsabilidade nas ações e o despreparo de Jair Bolsonaro (sem partido) para dirigir a nação e lidar com uma situação de crise.