A ABJD, núcleo Minas Gerais, publicou uma nota nesta quarta-feira, 30 de agosto, repudiando qualquer forma de violência ou discurso de ódio contra mulheres que exercem cargos políticos.
A entidade repudia "todo e qualquer ato que tenha como objetivo cercear o exercício de prerrogativas políticas e constitucionais, sobretudo quando dotado de evidente sexismo, atentando contra os direitos e garantias fundamentais”.
Leia a nota na íntegra:
A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) - Núcleo Minas Gerais, repudia de forma veemente a violência e o discurso de ódio contra todas as mulheres que exercem cargos políticos representativos.
Atos que são desrespeitosos contra os votos que elegeram parlamentares em Minas Gerais são um atentado contra a democracia e perpetuam a violência contra a mulher na sociedade.
Reafirmamos nosso compromisso com a defesa intransigente do Estado Democrático de Direito e com a participação ativa das mulheres em todas as esferas públicas.
Repudiamos todo e qualquer ato que tenha como objetivo cercear o exercício de prerrogativas políticas e constitucionais, sobretudo quando dotado de evidente sexismo, atentando contra os direitos e garantias fundamentais.
Assim, registramos nossa admiração e apoio irrestrito às parlamentares mineiras que vem sendo alvo de covardes ameaças: Beatriz Cerqueira, Lohanna Andreia de Jesus, Celia Xacriabá, Duda Salabert, Bella Gonçalves, Iza Lourença e Cida Falabela.
E também, às parlamentares Érika Kokai, Rosa Amorim e Sâmia Bonfim.