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Em apenas 16 meses de governo, o presidente Pedro Castillo, eleito em 2021 no Peru, com apoio de trabalhadores e camponeses, enfrentou imensa pressão da extrema-direita fujimorista, do congresso conservador, da elite do país e dos meios de comunicação.
Mesmo levando-se em conta possíveis erros de Pedro Castillo, o fato é que o objetivo permanente da maioria do Congresso peruano foi impedir Castillo de governar, culminando com os acontecimentos de 7 de dezembro de 2022, com o afastamento e a prisão do presidente eleito.
Isso provocou grande indignação e uma poderosa mobilização dos trabalhadores e camponeses, exigindo a saída de Dina Boluarte, a convocação de novas eleições presidenciais e parlamentares, a convocatória de uma constituinte que enterre a Constituição fujimorista e a liberdade para Pedro Castillo. Como resposta, Dina Boluarte e o Estado peruano desencadearam uma feroz repressão que já causou cerca de 50 mortes.
Nada, no entanto, detêm o movimento popular. Na recente onda massiva de protestos, em Lima, houve a prisão inaceitável de 200 manifestantes na Universidad San Marcos.
Neste contexto, de aumento das mobilizações no país, nos somamos às pautas das organizações peruanas que exigem das autoridades do país:
1. Saída de Dina Boluarte;
2. Novas eleições presidenciais no país;
3. Convocatória de uma Constituinte que redesenhe o Estado
peruano;
4. Pela liberdade de Pedro Castillo e todos/as presos/as políticas
peruanos/as