Foto: Marcelo Cruz/ Agência CPMídias
A Justiça Eleitoral é a guardiã de nosso direito à cidadania de votarmos e de sermos votados. É ela que assegura o cumprimento dos requisitos e critérios para o exercício e legitimação de nossa democracia representativa.
Ao votar na última quarta-feira (04) a lista tríplice para ocupação da vaga no Tribunal Superior Eleitoral aberta em março último, o Supremo Tribunal Federal ofereceu ao país a possibilidade histórica de ter, dentre seus quadros de ministros eleitorais, uma advogada de larga experiência, comprovada competência e preciosa militância na área, que traz, ainda, o pioneirismo de levar àquela Corte a presença de uma mulher negra.
Vera Lúcia Santana Araújo tem sua história ligada umbilicalmente à luta por direitos, por inclusão social e pela defesa inconteste das instituições democráticas. Mulher nordestina, sendo baiana de nascimento, reside na capital federal, onde construiu sua carreira profissional.
A sua atuação na área eleitoral teve início em 1986, na primeira eleição após ditadura militar. Teve participação importante em três mandatos de governadores do Distrito Federal, trazendo ainda o aprendizado do trabalho com o poder legislativo e a advocacia privada.
A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia – ABJD manifesta o seu apoio a Vera Lúcia Santana Araújo para ocupar o cargo de ministra do TSE, ao tempo em que expressa a alegria e honra por tê-la entre seus quadros na coordenação nacional da entidade, com a certeza de que o seu nome contribuirá para o fortalecimento e o aperfeiçoamento de nossa democracia, ocupando uma cadeira na mais alta Corte em matéria eleitoral, em um ano tão decisivo para o futuro de nosso país.