Em apenas 16 meses de governo, o presidente Pedro Castillo, eleito em 2021 no Peru, com apoio de trabalhadores e camponeses, enfrentou imensa pressão da extrema-direita fujimorista, do congresso conservador, da elite do país e dos meios de comunicação.
A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE JURISTAS PELA DEMOCRACIA - ABJD, entidade compromissada com a defesa do Estado Democrático de Direito, expressa preocupação institucional com o ato sancionador do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em desfavor do Juiz de Direito Luís Carlos Valois, Titular da Vara de Execuções Penais de Manaus, em razão de manifestações do magistrado em suas redes de comunicação social.
A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE JURISTAS PELA DEMOCRACIA - ABJD, entidade que reúne todos os segmentos das carreiras jurídicas, se solidariza com o advogado CRISTIANO ZANIN, vítima de agressões verbais e ameaças no Aeroporto de Brasília, no dia 10 de janeiro, em virtude de seu competente e destacado exercício profissional, ante a defesa intransigente da democracia, da dignidade humana e do Estado democ
O genocídio é um dos mais terríveis crimes já experimentados pela humanidade. Diz respeito ao extermínio deliberado de um povo. Apesar de casos de crueldade similares serem conhecidos desde a era Antiga, foi o jurista polonês Raphael Lemkin que, antes mesmo do fim da segunda guerra mundial, utilizou o termo para descrever o nível de barbaridade a que judeus estavam sendo submetidos por nazistas.
A história da República brasileira, que em 2022 completou 133 anos, foi acidentada. Sua formação e seu percurso se deram com o protagonismo, por vezes violento e opressor, do Exército brasileiro: na República Velha, no fim da era Vargas, na Quarta República e, finalmente, com a Ditadura Militar de 1964 a 1985.
Em artigo recente, um colega professor desenvolveu enredo, na prática defendendo que os atos golpistas realizados em frente a quartéis do país, clamando por ação militar forçada para reverter politicamente aquilo que o voto não foi capaz de contemplar, são legítimos e constitucionais.
A primeira reação é de rir. Porque o absurdo, em regra, se apresenta como comédia. O que vemos nas ruas do Brasil pós 30 de outubro de 2022 poderia ser cenicamente enquadrado no gênero do Teatro do Absurdo: um enredo deslocado do senso de realidade, textos desconexos, personagens com comportamentos estranhos e bizarros.